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“APRENDI
COM A PRIMAVERA A ME DEIXAR CORTAR E A VOLTAR SEMPRE INTEIRA”. Cecília Meireles
Cecília
Meireles nasceu em 7 de novembro de 1901, no Rio de Janeiro e faleceu em 9 de Novembro de 1964.
Foi educada pela avó materna, Jacinta Garcia Benevides. Ao
terminar a quarta série , recebeu uma medalha de ouro com seu nome
gravado do poeta Olavo Bilac , então inspetor escolar do distrito a que
pertencia a Escola Estácio de Sá onde Cecília estudava . EM
1917, concluiu o curso da antiga Escola normal e passou a dedicar-se ao
magistério . Em 1919, com 18 anos, recebeu do Mestre João Ribeiro o
primeiro incentivo literário e público com “Especrtos”.. Depois
de “Espectros”, publicou, em
1923, “Nunca Mais” e “Poema
dos Poemas” e, em 1925, “Baladas
para El-Rei”. A
fase que se afirma como poeta começa com “Viagem”
(Lisboa, 1939), obra premiada pela Academia Brasileira de letras 1938. O
livro mereceu até mesmo um elogio de Mário de Andrade, o “papa” do
modernismo brasileiro. Em
1921, casou-se com o desenhista Correia Dias. Dessa união, nasceram as 3
filhas: Maria Elvira, Maria Fernanda e Maria Matilde. Em
1927 ela publica a prosa poética “CRIANÇA, MEU AMOR”, livro que
posteriormente seria indicado como leitura oficial nas escolas. Entre
junho de 1930 e janeiro de 33, dirige a Página da Educação no Diário
de Notícias do Rio de Janeiro. Em
janeiro de 33, Cecília Meireles encerra seu trabalho frente à Página
da Educação. Ela troca o Diário
de Notícias
pelo jornal A
Nação, contratada
sob a condição de não escrever sob política. Em
1934, com o marido, inaugura o Centro Infantil do Pavilhão do Mourisco,
no Rio. È a primeira biblioteca Infantil do país. Em
1935, um novo período de sofrimento não demora a surgir com o suicídio
de seu marido.Responsável pela educação das três filhas, Cecília
Meireles amplia suas atividades profissionais. Volta a lecionar, escreve
sobre folclore no jornal A Manhã , crônicas para o Correio Paulista e dirige a Revista Travel
in Brazil, no Rio de Janeiro. Além disso, mantém sua
atividade no Pavilhão
Mourisco. Não fumava, não jogava nem bebia. Seguia à risca uma dieta macrobiótica. Dormia cedo e acordava cedo, a tempo de fazer o café da manhã, sempre com waffles fresquinhos molhado no mel. Dava ordens aos empregados e trancava-se na biblioteca de manhã e à tarde, metodicamente, com um único intervalo para o almoço. Depois descansava ouvindo músicas medievais, ibéricas e indianas. Colecionava colheres e xícaras de café. Não gostava de aparecer em público, preferindo o recolhimento. Havia exceções. Duas ou três vezes por ano ela mesma preparava um banquete para recepcionar os amigos intelectuais. Nos fins de semana, a família se deliciava com pratos típicos de vários países - um cardápio tão vasto quanto a lista dos lugares que conheceu. Caseira, introvertida e voltada para a meditação, Cecília sempre manteve seu espiritualismo exacerbado. Em 1961, descobriu que tinha câncer. Contam que quando estava internada no Hospital dos Servidores do Rio de Janeiro onde morreu, em 1964, três indianos entraram na ante-sala e ainda tentaram dar as últimas palavras de alento à poetisa, sumindo em seguida. Ninguém confirma a história. Parece mito, mas prova que Cecília Meireles foi adorada por todos que a conheceram. No mundo inteiro OBRAS
IMPORTANTES Espectros(1919) Viagem(!939) Mar
absoluto (1945) Romanceiro
da Inconfidência (1953) Poemas
escritos na Índia(1961)
Bibliografia consultada: Isto É especial 4/edicão1543/ O escritor do século www.tvcultura.com.br
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